Vários tipos de liderança se destacam no ambiente organizacional, algumas para o bem, outras nem tanto, mas é certo que a figura do líder é fundamental no processo de gestão de pessoas eno alcance de grandes resultados.E dentre esses vários modelos existentes e as diversas formas de liderar, destacamos a Situacional.
Liderança Situacional consiste na liderança que é moldada pela situação apresentada, ou seja, o líder tem a capacidade de adequar-se ao momento, e dentro desta dinâmica, ele consegue delegar e motivar seus colaboradores para que reajam positivamente, deem o seu melhor e alcancemosresultados esperados.
A forma de gestão do líder situacional é diferenciada, pois este consegue ditar as tarefas de forma flexível, dando aos colaboradores a oportunidade de realizarem seu trabalho ao mesmo tempo em que monitora seus desempenhos.De acordo ainda com o nível de maturidade do profissional, este líder confere apoio emocional e a motivação necessária para que sua performance atenda as demandas apresentadas.
Nesse sentido, a Maturidade pode ser considerada como a capacidade do profissional em adequar-se a situação, assumir a responsabilidade, e gerir seu trabalho efetivamente, mesmo sem precisar da interferência direta do líder.
Quando o colaborador alcança esse nível, sua produtividade é maior e ele consegue lidar melhor com mudanças, inovar e apresentar resultados expressivos mesmo nos momentos de crise. Do contrário, o líder terá que assumir o papel de acompanhar todo o desenvolvimento de seu trabalho, motivá-lo continuamente e apoiá-lo na construção do resultado, uma vez que este profissional ainda não é capaz de adequar-se com rapidez as situações novas e as demandas não programadas.
Em todas as organizações vamos nos deparar com todos os tipos de profissionais, cada um com seu próprio perfil e modo distinto de lidar com as diversas situações que se apresentam no ambiente de uma empresa.Essas diferenças podem ser ainda melhor visualizadas através da pesquisa sobre Dominância Cerebral,do americanoNed Hermann (1922 – 1999), que apresenta nossos quatro modelos de comportamentos mentais.
Na pesquisa conhecida pela comunidade científica em 1989,e publicada em 1995, em seu livro The Creative Brain(O Cérebro Criativo), Ned ilustrada as características dos quadrantes dos hemisférios cerebrais, e de acordo com cada um dos lados, mostra como aspessoas utilizam seu cérebro.
Trazendo a pesquisa para o ambiente organizacional, podemos afirmar que os profissionais que utilizam mais o lado esquerdo do cérebro tendem a ser mais Analíticos e Organizados, enquanto que os que utilizam o lado oposto são mais Criativos e Emocionais.
Seguindo este pressuposto, o líder situacional deve procurar conhecer cada um dos estilos de pensar e agir para entender os comportamentos de seus liderados, de modo a potencializar as características de cada um, objetivando atender o que lhes foi proposto, de forma efetiva.
Ainda assim, é bom ressaltar que a maturidade não está ligada a um tipo específico de profissional, ou a umdos quatro perfis, mas as suas experiências e conhecimentos, como também a sua forma de lidar com as mudanças sem que estas interfiram negativamente em seus resultados.
Direcionamento – Nesta abordagem, o líder deve ensinar ao colaborador como executar suas tarefas, acompanhar o desenvolvimento destas até a conclusão, como também até que o profissional tenha plena confiança para executá-la sozinho.
Orientação – Aqui o líder tem o papel de orientador, de mostrar a tarefa ao colaborador, sua importância, contribuir com novas ideias, ensiná-lo quando precisar de ajuda e motivá-lo para que a execute do modo planejado.
Apoio – O apoio do líder é fundamental para que o colaborador adquira confiança, busque crescimento e desenvolvimento de suas habilidades de forma contínua. Assim o líder apóia,mas não precisa supervisionar efetivamente seu liderado, pois este consegue desempenhar seu trabalho sem tantas interferências.
Delegação – Neste caso o líder situacional consegue delegar o trabalho sem precisar acompanhar seus colaboradores de tão perto, pois estes têm mais autonomia e liberdade para trabalharem e, muitas vezes, até autoridade para tomar decisões e fazer mudanças.